terça-feira, 9 de março de 2010

VISITA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS A EMPRESA EXTINLIGHT











Nos dias 24 e 25 de Fevereiro de 2010 as turmas A e B (40 alunos cada) Do curso de Formação de Soldados da Brigada Militar efetuaram uma visita técnica com o objetivo de aperfeiçoar os conhecimentos que estão obtendo na disciplina de noções de Combate ao Fogo, cujo instrutor é o major Marcelo Maya , comandante do 2º Subgrupamento de combate a incêndios , de Estrela.




Foram 80 alunos divididos em duas turmas que puderam ter uma palestra sobre caracteristicas e comportamentos em incêndios e especialmente o combate a princípios de incêndios e especialmente o combate a princípios de incêndio com uso de extintores, bem como tiveram a oportunidade de visitar as instalações da empresa EXTINLIGHT na sede na cidade de Cruzeiro do Sul e finalizando a visita com uma pratica de uso de extintores.,




Os alunos foram recebidos pelo Sócio-diretor da empresa Sr. Acioli Luis Blau e após ficaram sob os cuidados do Técnico de Segurança Sr.Elson Haulchild, que proferiu a palestra, acompanhou a visita e ministrou a pratica de uso dos extintores .




Foi um momento importante para os futuros Soldados da Brigada Militar, que após formados atuarão no Policiamento Ostensivo nas varias cidades do Vale do Taquari, ao proporcionar um momento marcante de instrução e treinamento em um ambiente externo ao local de seu curso de formação.




Quando estiverem trabalhando no policiamento ostensivo, se ocorrer um principio de incêndio no setor em que estiverem trabalhando muito provavelmente eles serão os primeiros a chegarem no local , antes mesmo do Corpo de Bombeiros,e é importante que saibam identificar se é possível atuar com os extintores existentes no local e se for o caso , identificar o tipo e emprego adequado do extintor.Por isto esta visita ea instrução que tiveram , inclusive com exercício pratico foi muito importante para a sua formação na referida empresa.(Palavras Major Marcelo Maya).

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

SISTEMAS DE HIDRANTES:

O sistema é composto de um reservatório de água, conectado a uma Casa de Bombas ou diretamente a rede de alimentação d'água , que é distribuída por uma tubulação de Ferro Fundido ou Aço ou em Plástico PVC ( há restrições ) até as colunas de hidrantes simples ou duplas. Nesta rede de alimentação poderemos ter Válvulas Isoladoras , eventualmente sendo indicadoras (indicam se a Válvula encontra-se aberta ou fechada) , de modo a seccionar a rede e permitir uma manutenção no trecho seccionado.


COLUNAS DE HIDRANTE:

Ao lado das Colunas de Hidrante são instalados os abrigos de incêndio metálico ou em fibra de vidro , contendo as Manguei-ras de Incêndio , esguichos , e chave storz. Conforme NBR 13714

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sprinklers


Os chuveiros automáticos são dispositivos com elemento termo-sensível projetados para serem acionados em temperaturas pré-determinadas, lançando automaticamente água sob a forma de aspersão sobre determinada área, com vazão e pressão especificados, para controlar ou extinguir um foco de incêndio.
Os chuveiros automáticos que possuem a Marca de Conformidade ABNT à norma ABNT NBR 6135 tem sua qualidade assegurada por um processo de certificação independente e de supervisão contínua.
Os chuveiros automáticos ou sprinklers são compostos basicamente pelos seguintes componentes:
Corpo: parte do chuveiro automático que contém rosca, para fixação na tubulação, braços e orifícios de descarga, e serve como suporte dos demais componentes;
Defletor: componente destinado a quebrar o jato sólido, de modo a distribuir a água, segundo padrões estabelecidos nas normas brasileiras;
Obturador: componente destinado à vedação do orifício de descarga nos chuveiros automáticos e que também atua como base para o elemento termo-sensível tipo bulbo de vidro;
Elemento Termo-Sensível: componente destinado a liberar o obturador por efeito da elevação da temperatura de operação e com isso fazer a água fluir contra o foco de incêndio. Os elementos termo-sensíveis podem ser do tipo ampola de vidro ou fusíveis de liga metálica;
POSIÇÕES
Os chuveiros automáticos podem ser instalados em várias posições, e para cada uma delas tem um formato de defletor adequado. As posições mais encontradas nas instalações podem ser classificadas em:
Pendente (Pendent): quando o chuveiro é projetado para uma posição na qual o jato é dirigido para baixo para atingir o defletor e espalhar o jato;
Para Cima (UpRight): normalmente utilizada em instalações onde as canalizações são expostas (ex: garagem), esse modelo faz com que o jato suba verticalmente até encontrar o defletor, que de uma certa forma “reflete” o jato na direção oposta, ou seja, para baixo;
Lateral (Sidewall): modelo projetado com defletor especial para descarregar a maior parte da água para frente e para os lados, em forma de um quarto de esfera, e uma parte mínima para trás, contra a parede.
TEMPERATURAS
Os chuveiros automáticos são aprovados em graus nominais de temperatura para seus acionamentos, variando de 57˚C a 343˚C, determinados pelas temperaturas máximas permitidas nos ambientes, já considerando uma margem mínima de acionamento de no mínimo 20˚C acima.
Para que o acionamento dos chuveiros automáticos fique dentro do tempo estimado previsto pelos fabricantes, vários fatores podem influenciar, sendo os principais:
A altura do pé-direito: quanto maior a altura, maior o tempo de acionamento;
O afastamento chuveiro em relação ao teto: quanto maior a distância, maior o tempo de acionamento
As temperaturas de acionamento determinadas na NBR6135, e que seguem o padrão internacional, são identificadas da seguinte forma:
Temperatura Nominal (˚C )
Coloração do Líquido
57
Laranja
68
Vermelha
79
Amarela
93
Verde
141
Azul
182
Roxa
183 a 260
Preta
VAZÃO

A vazão de água através de um chuveiro automático depende da característica mecânica do mesmo, representada pelo seu fator de vazão K, e da pressão da água imposta na rede hidráulica. De forma simplificada a equação abaixo exprime bem essa relação:

Vazão (l/min) = K (l/min.(KPa)-1/2) x Pressão(Kpa)1/2

De posse dos valores do K para uma gama de sprinkler, o projetista do sistema de proteção e combate ao incêndio, que de antemão já calculou o risco para um certo ambiente e a necessidade de vazão (ou vazão por m2) para o local, poderá determinar, facilmente, a quantidade e o tipo de sprinkler a ser aplicado na instalação.


IDENTIFICAÇÃO
As normas ABNT NBR 6135 e 6125 definem que os sprinklers devem apresentar no mínimo, no corpo e/ou no defletor, as seguintes marcações:
Marca do fabricante e modelo do sprinkler
Temperatura nominal de operação
Ano de fabricação
Diâmetro nominal do orifício
Letra código da posição
Cores corretas dos elementos termo-sensíveis
Adicionalmente a estas identificações, deve ser estampada a Marca de Conformidade ABNT, no caso do produto possuir esta certificação, o que também implica ter o processo produtivo do sprinkler qualificado e certificado.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

REDE HIDRÁULICA:

Linha de mangueiras:
Completa linha de mangueiras predial e industrial para combate a incêndio, em lances de 15, 20, 25 e 30 metros, fabricadas conforme norma ABNT.

Linha hidráulica:
Completa linha de metais em liga especial de latão para rede hidráulica de combate a incêndio predial e industrial, produzido conforme normas ABNT, Corpos de Bombeiros e Seguradoras.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PORTA CORTA FOGO

Porta corta fogo NBR 11742 ( P60 / P90 / P120 )


O CONJUNTO PORTA CORTA-FOGO É CONSTITUÍDO DE:
Batente ou Portal - Fabricado em aço galvanizado MSG nº 18 (1,2mm de espessura) em perfil especialmente dobrado para receber a instalação da folha da porta.
Folha da Porta - Fabricada totalmente em chapa de aço galvanizado, possuindo núcleo de isolante termo-acústico incombustível que proporciona alta resistência ao fogo. A porta corta-fogo possui estrutura interna em aço galvanizado que apresenta excelente desempenho de sua estabilidade mecânica tanto em uso normal como em condições de incêndio, verificações estas realizados em ensaios mecânicos e de resistência ao fogo, "no laboratório de Ensaios de Fogo do IPT".
Selos de empresas certificadas.

Fechadura - Dispositivo fabricado especialmente para travar e destravar uma porta corta-fogo construída totalmente em aço 1010/1020 ou em ferro fundido conforme NBR 13768 - Acessórios destinados à porta corta-fogo pra saídas de emergência - requisitos; podendo ser de sobrepor ou embutir.

Dobradiças - Dispositivo destinado a sustentar e articular a folha da porta corta-fogo permitindo o movimento de abertura e fechamento da porta. Fabricada em aço-carbono de baixo e médio teor, podendo ser do tipo helicoidal (fechamento da folha da porta por gravidade) ou de mola (fechamento mecânico através de torque dado por regulagem na mola).




ACESSÓRIOS OPCIONAIS:
Barra anti pânico - Dispositivo mecânico destinado a travar a folha (s) da porta (s) corta-fogo, mediante pressão exercida no sentido de abertura (quando a folha estiver fechada) em uma barra horizontal fixada na face da folha. As barras são simples (uma única folha) ou dupla (duas folhas) dos tipos alavanca ou touch-bar.




Selecionador de fechamento - Dispositivo destinado a selecionar a sequência de fechamento das folhas de uma porta dupla, evitando sobreposição incorreta.




Fechadura com chave - Dispositivo fabricado especialmente para portas corta-fogo, de igual constituições dos materiais acima descritos, dotado de chaveamento pelo lado externo e abertura livre pelo lado interno. Seu uso é recomendado somente para ambientes que devam permanecer trancados permanentemente tais como: casa de maquinas dos elevadores, barrilete, shaft de passagem de cabos e salas de distribuição de energia.




Sistema eletromagnético - Dispositivo destinado a manter a (s) folha (s) da porta (s) corta-fogo aberta (s) e a qualquer corta de energia elétrica proporciona o destravamento da (s) folha (s) para que estas fechem. Este equipamento permite o monitoramento através de central de alarme de incêndio.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sistema de para-raios:

Para-raios Franklin 4 pontas

É composto por 01 ou mais captores de 04 pontas, montado sobre mastro cuja altura deve ser calculada conforme as dimensões da edificação, podendo haver vários em um sistema de para-raios.


Sistema de descidas:


C
aso a opção pelo sistema de captação seja tipo Franklin ou gaiola de Faraday, a norma exige a mesma quantidade de descidas, ou seja, para fábricas, casas, prédios residenciais e comerciais, são adotados uma descida para cada 20 metros de perímetro e para edificações de grande circulação de pessoas, como shoppings, hospitais, escolas, é adotada uma descida para cada 15 metros de perímetro.
Este cálculo é feito da seguinte forma: Imaginemos um galpão de 20 x 40 metros, logicamente a soma do perímetro dará 120 metros (soma de 40+40+20+20)= 120, que a norma neste caso de galpão industrial exige uma descida para cada 20 metros de perímetro, portanto, será necessário instalar 6 descidas (120/20)=6.Já se esta edificação fosse uma escola, por exemplo, com um perímetro de 120 metros, e a recomendação de uma descida para cada 15 metros de perímetro, teríamos um total de 8 descidas (120/15)= 8.Cada descida deve ser executada sempre que possível obedecendo, o distanciamento do cálculo do perímetro, porém se houverem interferências e não for possível obedecer ao espaçamento, a quantidade deve ser mantida, porém o distanciamento entre elas pode ser menor, e devem ser executadas com cabo de cobre nu de 35mm², cabos de alumínio ou fitas de alumínio, passando por suportes adequados colocados a cada 2 metros.Outra exigência da norma, é quanto a utilização de um tubo de proteção até 3 metros acima do solo, para evitar acidentes e danos ao condutor de descida, tubo este que pode ser de 1.½", 1.¼" ou até de 1", e neste tubo deve ser instalada uma caixa de inspeção com um conector de medição em latão dentro da caixa, para que, quando for efetuar as medições dos aterramentos, a conexão do equipamento seja efetuada no conector interno à caixa.